Como Lidar com a Rejeição de Artigos em Periódicos
Manuscritos acadêmicos são rejeitados por editoras todos os dias. De fato, muito mais livros e artigos submetidos para consideração são recusados do que aceitos, e é raro que um manuscrito acadêmico ou científico seja aceito para publicação sem algum pedido de alterações ou correções. Dadas essas estatísticas, não é surpreendente que existam diferentes tipos de rejeição e, portanto, diferentes abordagens para revisão a fim de resolver problemas e alcançar a publicação.
Entre as rejeições mais comuns e frustrantes está aquela que vem sem explicação, ou com tão pouca explicação que não oferece nenhuma ajuda. Uma informação comum nessas rejeições formulaicas é que o manuscrito não se encaixa na agenda editorial atual do jornal ou da editora, mas como isso tende a ser mencionado tanto quando o documento apresenta o tipo certo de pesquisa quanto quando não apresenta, pouco se ganha em termos práticos sobre como melhorar o manuscrito. O que fica claro, no entanto, é que o manuscrito é muito improvável de encontrar um lugar com esse editor, a menos que, é claro, haja alguma indicação na rejeição de que revisar e reenviar seria bem-vindo. Se tal indicação, mesmo que completamente sem explicação, estiver presente, uma leitura crítica do manuscrito para determinar onde melhorias podem ser feitas é definitivamente recomendada. Caso contrário, enviar o manuscrito para outro lugar será a abordagem correta, situação em que serão necessárias revisões para observar as diretrizes do novo editor e, se o manuscrito já tiver recebido mais de uma rejeição sem explicação, essa avaliação crítica para possíveis melhorias também é uma boa ideia.
Rejeições que fornecem alguns detalhes válidos sobre o motivo pelo qual o periódico ou a editora não aceitaram o manuscrito para publicação são muito mais úteis. A natureza dessas rejeições e as formas de abordar o trabalho necessário para revisar um manuscrito visando o sucesso variam amplamente. Um autor pode receber especificações precisas sobre exatamente o que deve ser alterado ou corrigido, ou apenas ser informado por meio de declarações gerais sobre os problemas que impedem a publicação. Pode haver um convite para reenviar o manuscrito uma vez que as revisões sejam feitas, caso em que revisar para atender às necessidades do editor garantirá uma reconsideração e talvez a publicação. Por outro lado, pode haver uma indicação de que o manuscrito será de fato publicado se as revisões forem concluídas de maneira satisfatória, caso em que fazê-lo garantirá a publicação. A situação determinará em grande parte as decisões e ações necessárias, mas em todos os casos é vital ter absoluta certeza sobre o significado da crítica, refletir cuidadosamente sobre o que pode e o que não pode ser alterado, comunicar-se de forma clara e profissional com o editor e cumprir o que for prometido dentro dos prazos acordados. Reformatar para observar algum aspecto negligenciado das instruções ao autor pode não apresentar um desafio, mas melhorar uma linguagem incorreta ou confusa certamente pode, assim como alterar algum aspecto importante da pesquisa ou do argumento.
Finalmente, pode parecer uma solução prática enviar um manuscrito para outro editor quando você recebe uma rejeição que aponta problemas importantes, mas se esses problemas realmente existem, eles precisarão ser resolvidos mais cedo ou mais tarde. Receber outra rejeição semanas ou meses depois não passa de uma perda de tempo, embora seja possível que o feedback adicional seja útil quando a decisão de enfrentar as mudanças for finalmente tomada. Lembre-se de que enviar um manuscrito para um editor diferente não significa necessariamente que ele será avaliado por um revisor diferente. Bons revisores estão em alta demanda, e se o campo de estudo for pequeno, a probabilidade de o manuscrito acabar na mesma mesa é maior. Reflexão, reavaliação e revisão são, portanto, sempre estratégias sólidas ao tomar as melhores decisões para um manuscrito rejeitado.
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